O ser humano nasce, cresce, se reproduz e morre. Isso todo mundo sabe, e imagino que quem esteja lendo, também saiba como todos os seres humanos nascem. O mais intrigante e misterioso desta frase para mim neste momento é a palavra cresce. Primeiro somos bebês, depois crianças, nos tornamos adolescentes, adultos e finalmente idosos.Idade na qual integraremos o grupo da Terceira Idade. E o que marca a mudança de cada uma dessas fases? Biologicamente e fisicamente existem muitos sinais, mas prefiro resumir em frases. Você não é mais bebê para fazer isso! Você não é mais criança para fazer isso! Você não é mais adolescente para fazer isso! Você é adulta, decida você o que quer fazer! E foi ao ouvir essa frase que percebi que agora quem toma as decisões sou eu.Quem escolhe o que é bom ou ruim, o que fazer ou não, para onde ir, o que comer, vestir, falr e pensar sou. Durante a vida toda esperei esse momento, mas agora percebi que ele é mais complicado do que imaginava. Ser adulto é fazer escolhas. Escolhas estas que influenciarão o resto de minha vida. Por isso, temos a triste missão de escolher o que é melhor e não exatamente o que nos faz mais feliz. Por exemplo, co o dinheiro da hora extra pago umas contas pendentes, mas o que me faria realmente feliz seria gastar em roupas. Fico em casa sexta-feira a noite, após ter a noticia de que fui escalada para trabalhar sábado de manhã, mas o que me faria feliz seria passar a madrugada de sexta me esbaldando de dançar e me divertir com os amigos e ainda por cima mandar o chefe pra um lugar não muito agradável, só por ele pensar em me acordar cedo no sábado. Ou ainda escolher ficar com um homem que me faz feliz e com o qual tenho uma relação estável a uma paixão enlouquecedora, ardente e impulsiva, que traria mais luz aos meus dias. As escolhas nem sempre são fáceis. Na verdade as escolhas nunca são fáceis.Agora entendo porque algumas pessoas preferem ir morar na Terra do Nunca. Mas não fiquemos só na reclamação, porque, pelo menos agora não preciso explicando onde passei a noite, rsrss...E enquanto as encanações da palavra reproduz, não tira meu sono a noite, vou pensando na responsabilidade adquirida, assim como os boletos bancários.
Autor Desconhecido
