7 de set. de 2011

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome… Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é…Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a… Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
                                                                                                                          Desconheço o autor

ATIRE A PRIMEIRA FLOR


Quando tudo for pedra... atire a primeira flor.
Quando tudo parecer caminhar errado, seja você a tentar o primeiro passo certo.
Se tudo parecer escuro, se nada puder ser visto, acenda você a primeira luz.
Traga para a treva você primeiro a pequena lâmpada.

Quando todos estiverem chorando, tente você o primeiro sorriso.
Talvez não na forma de lábios sorridentes, mas na de um coração que compreenda, de braços que confortem.
Se a vida inteira for um imenso não, não pare você na busca do primeiro sim, ao qual tudo de positivo deverá seguir-se.

Quando ninguém souber coisa alguma e você souber um pouquinho, seja o primeiro a ensinar. Começando por aprender você mesmo, corrigindo-se a si mesmo.

Quando alguém estiver angustiado, a procura nem sabendo o que, consulte bem o que se passa. Talvez seja em busca de você mesmo que este seu irmão esteja.

Daí, portanto, você deve ser o primeiro a aparecer, o primeiro a mostrar que pode ser o único e mais sério ainda talvez o último.

Quando a terra estiver seca que sua mão seja a primeira a regá-la.

Quando a flor se sufocar na urze e no espinho, que sua mão seja a primeira a separar o joio, a arrancar a praga, a afagar a pétala, a acariciar a flor.

Se a porta estiver fechada de você venha a primeira chave.
Se o vento sopra frio, que o calor de sua lareira seja a primeira proteção e primeiro abrigo.

Se o pão for apenas massa e não estiver cozido, seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento.

Não atire a primeira pedra em quem erra. De acusadores o mundo esta cheio. Nem por outro lado, aplauda o erro, dentro em pouco a ovação será ensurdecedora. Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu. Sua atenção primeiro para aquele que foi esquecido, seja você o primeiro para aquele que não tem ninguém.

Quando tudo for espinho atire a primeira flor, seja o primeiro a mostrar que há caminho de volta. Compreendendo que o perdão regenera, que a compreensão edifica, que o auxilio possibilita, que o entendimento reconstrói.

Atire você, quando tudo for pedra, a primeira e decisiva flor...

Rosemary Sadalla